A Lei da Atração é uma teoria que tem sido amplamente difundida no mundo da autoajuda e do desenvolvimento pessoal. Ela se baseia na ideia de que nossos pensamentos e emoções podem influenciar a realidade ao nosso redor, atraindo circunstâncias e eventos para nossas vidas, sejam eles positivos ou negativos.
Apesar de ter muitos defensores, que acreditam firmemente na Lei da Atração, também há aqueles que são céticos em relação à sua existência.
Neste artigo, abordaremos a Lei da Atração de diferentes ângulos, incluindo uma explicação baseada na neurociência.
Índice de Conteúdo
A Tal “Lei da Atração”
Para entender a Lei da Atração, é preciso compreender que ela se baseia na ideia de que os pensamentos que temos e as emoções que sentimos têm um impacto direto no mundo ao nosso redor. Isso significa que, se você está constantemente pensando coisas positivas e emitindo emoções positivas, você atrairá coisas positivas para a sua vida. Da mesma forma, se você está constantemente pensando coisas negativas e emitindo emoções negativas, você atrairá mais disso para sua vida.
Essa ideia pode parecer um pouco mística para algumas pessoas, mas a Lei da Atração tem uma conexão em particular com a neurociência e a psicologia e isto pode ajudar a explicar como nossos pensamentos e emoções influenciam nossas vidas.
De um modo bem simples, a Lei da Atração se baseia em duas ideias principais: a primeira é que nossos pensamentos e emoções podem afetar nosso comportamento, e a segunda é que nosso comportamento pode afetar nossas circunstâncias e eventos.
Neurociência e Cérebro
Estudos de neurociência mostram que nossos pensamentos e emoções têm um impacto direto na química do nosso cérebro. Assim, quando estamos pensando coisas positivas, nosso cérebro libera neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que nos fazem sentir bem. Já quando estamos pensando coisas negativas, nosso cérebro libera neurotransmissores como o cortisol, que pode nos deixar ansiosos e estressados.
Essa conexão entre nossos pensamentos e emoções e a química do nosso cérebro pode ajudar a explicar como a Lei da Atração pode funcionar. Se estamos constantemente emitindo pensamentos e emoções positivas, nosso cérebro libera neurotransmissores que nos fazem sentir bem e isso, por sua vez, pode levar a uma atitude mais positiva em relação à vida. Essa atitude mais positiva pode fazer com que as pessoas sejam mais atraídas para nós e nos proporcionar mais oportunidades positivas. Pois, afinal, nosso foco e nossa atenção estão direcionados para o lado positivo. Isso não significa que não tenha o “lado negativo”, porém por não estarmos focados nisso, o nosso cérebro faz com que a gente não dê importância para e que busquemos soluções para essas coisas “ruins”.
Porém, o contrário também é verdadeiro. Quando a nossa mente e nossa atenção estão voltadas para o lado negativo das coisas, nós não conseguimos ver o lado positivo. Você poderá até agradecer por algo bom que aconteceu em sua vida, mas isso vai durar pouco, ou pior, você pode não conseguir ver o lado positivo de nada. Isso é um condicionamento, um comando que damos repetidas vezes para o nosso cérebro e ele transforma em hábitos.
Os hábitos são ações que foram feitas repetidas vezes e o cérebro entendeu como sendo importante e armazenou isso para que você fizesse de forma automática para economizar energia e assim, poder se ocupar com coisas mais “importantes” e “urgentes” visando sempre sua sobrevivência.
Amígdala e Núcleo Accumbens
Nós temos 2 regiões muito importantes e antagônicas em nosso cérebro: uma é a amígdala e o outro é o núcleo accumbens
o núcleo accumbens é uma estrutura localizada no cérebro associada ao sistema de recompensa. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de sensações de prazer e motivação. O núcleo accumbens é ativado em resposta a atividades que geram prazer e satisfação.
Além disso, ele está envolvido em processos de aprendizagem e motivação, influenciando comportamentos relacionados à busca de recompensas e gratificação.
Esta área do cérebro é responsável por nos dar perseverança, nos fazer entrar em ação e focar nas coisas positivas da vida.
Por outro lado, a amígdala é uma região do cérebro responsável pelo processamento das emoções, especialmente aquelas relacionadas ao medo e à ansiedade. Ela desempenha um papel crucial na resposta do organismo a situações de perigo ou estresse, ativando respostas de luta ou fuga quando necessário e ela é a grande responsável pela nossa sobrevivência até os dias de hoje.
Além disso, a amígdala também está envolvida na formação de memórias emocionais e na regulação de comportamentos sociais.
Quanto mais você usa a amígdala, ou seja, quanto mais você foca no lado negativo, mais ela se desenvolve.
E, quanto mais desenvolvida sua amígdala, menos você age por conta dos medos e dos traumas, pois você não antecipa a “motivação” e o “prazer” e com isso não libera dopamina e mais negativo você se torna.
Não é o fato em si que desenvolve sua amígdala, mas a interpretação que você tem deste fato e a importância que dá para ele.
Então, por exemplo, se estamos nos sentindo positivos e confiantes, podemos ser mais propensos a nos ariscarmos mais e agirmos de forma assertiva. Mas, se estamos nos sentindo negativos e inseguros, somos mais propensos a evitar situações desafiadoras e, assim, nos retraímos e ficamos em nossa zona de conforto.
Tanto a amígdala quanto o núcleo accumbens desempenham papéis vitais no processamento emocional, na regulação do comportamento e na resposta a estímulos externos. Mas, o grande segredo é aprender a focar nos benefícios e no lado positivo ao invés de colocar sua atenção no lado negativo e ruim de tudo.
Na vida, ou você está focando no lado positivo ou no lado negativo. Ou você está desenvolvendo sua amígdala ou seu núcleo accumbens. Quando um está em cima, ou seja, no controle, o outro está embaixo, ou seja, “silenciado”. Você escolhe quem fica no comando.
Outras teorias:
Além dos pontos abordados até aqui, temos outras ideias/teorias que comprovam a lei da atração sob uma perspectiva mais cientifica e menos “esotérica”, como muitos chamam por aí…
Uma das teorias mais relevantes para a Lei da Atração é a teoria da ressonância magnética, que foi desenvolvida na física quântica. Essa teoria sugere que todas as coisas no universo são compostas de energia eletromagnética, e que essa energia vibra em frequências diferentes. De acordo com a teoria da ressonância magnética, nossos pensamentos e emoções também têm uma frequência eletromagnética, que pode interagir com as frequências de outras coisas e eventos no universo.
Essa ideia é apoiada por estudos em psicologia, que mostram que nossos pensamentos e emoções podem afetar o mundo ao nosso redor. Por exemplo, um estudo de 2012 descobriu que as pessoas que pensam em termos positivos têm mais probabilidade de ajudar os outros em situações de emergência, sugerindo que nossos pensamentos positivos podem influenciar nosso comportamento de maneiras positivas.
Outra teoria relacionada à Lei da Atração é a teoria da mente-cérebro-corpo, que sugere que nossos pensamentos e emoções podem afetar diretamente nossa saúde física. Estudos mostram que o estresse crônico pode levar a doenças físicas, como problemas cardíacos, diabetes e até mesmo câncer. Por outro lado, o pensamento positivo e a prática da meditação e do mindfulness podem reduzir os níveis de estresse e melhorar a saúde física e mental.
Como podemos aplicar a Lei da Atração em nossas próprias vidas?
Uma das maneiras mais simples é através da prática da gratidão. Quando nos concentramos nas coisas pelas quais somos gratos, estamos emitindo pensamentos e emoções positivas. Isso pode ajudar a criar um ciclo positivo em nossas vidas, onde mais coisas positivas acontecem, o que, por sua vez, nos leva a sentir ainda mais gratidão.
Outra maneira de aplicar a Lei da Atração é através da visualização. A ideia aqui é visualizar claramente o que você deseja alcançar em sua vida. Ao visualizar isso com detalhes e emoção, você está emitindo pensamentos e emoções positivas, o que pode ajudar a atrair essa realidade para você. Mas é importante lembrar que visualizar não é suficiente. Você também precisa agir em direção a seus objetivos. Afinal, a única coisa que cai do céu é chuva (risos).
Já a teoria da autodeterminação sugere que nossas escolhas e ações podem influenciar nossa satisfação com a vida e nosso bem-estar geral. Já a teoria da aprendizagem social sugere que podemos aprender novos comportamentos ao observar e imitar outros indivíduos (processo chamado de modelagem), o que pode levar a mudanças positivas em nossa vida ou negativas. Tudo dependerá de quem você escolhe modelar.
Por fim, é importante lembrar que a Lei da Atração não é uma fórmula mágica. A simples emissão de pensamentos e emoções positivas não garantirá automaticamente que tudo o que você deseja se manifeste em sua vida. Mas se você se concentrar em seus pensamentos e emoções positivas, isso pode ajudar a criar uma atitude mais positiva em relação à vida e abrir mais oportunidades para você. Além disso, a prática da gratidão e da visualização podem ajudar a manter essa atitude positiva e direcionar suas energias em direção aos seus objetivos.
Conclusão
A Lei da Atração pode ser explicada por meio de várias teorias e estudos relacionados à física quântica, psicologia e até mesmo pela neurociência. Nossos pensamentos e emoções têm um impacto direto na química do nosso cérebro, o que pode influenciar a forma como nos sentimos e como agimos. Se nos concentramos em emitir pensamentos e emoções positivas, isso pode ajudar a criar uma atitude mais positiva em relação à vida, o que pode atrair mais oportunidades e coisas positivas para nós.
No entanto, é importante lembrar que a Lei da Atração não é uma solução mágica para todos os nossos problemas. Precisamos agir em direção aos nossos objetivos e lembrar que nem tudo o que desejamos pode se manifestar em nossa vida. Mas se usarmos a Lei da Atração como uma ferramenta para nos ajudar a manter uma atitude positiva e nos concentrar em nossos objetivos, podemos criar uma vida mais feliz e satisfatória.
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